Hoje é dia dos professores e não poderia deixar de homenageá-los. Não somente aos professores do estudo acadêmico, pois estes ensinam a técnica, eu quero hoje falar sobre o meu ultimo professor e as lições que aprendi com ele. São simples, são lições sobre de "como viver esta vida", (não que exista receita certa) ele me ensinou não pela presença, mas pela análise de uma biografia que para mim se completou ha pouco tempo. Ele me ensinou:
1. Terminar projetos: Eu estou retomando alguns projetos e não só, estou também colocando prazos e metas. Ele tinha vários projetos inacabados, poderia ter grandes realizações se não tivesse somente boas "iniciativas e pouca acabativas". Aprendi que "o ficar para um dia essa realização" é ADIAR, vai se adiando, adiando e no fim a vida não permite que o "dia D" chegue...
2. Esperar o momento certo é burrice: O momento certo não exite, deixar para ser feliz depois que terminar um projeto, depois que terminar a faculdade, depois que der “a volta por cima”, depois que (complete com o que você quiser)... a vida pode não dar tempo "para esse depois que...", sacrificar um momento bom deixando ele para depois é o mesmo que gastar energia atoa. Fica o REMORSO da oportunidade PERDIDA. Mais vale "o hoje", "o agora" que é real, porque ESPERAR é alimentar a SOLIDÃO!
3. Siga sua vontade: Diga o que você pensa agora, faça o que você tem vontade de fazer já, adiar a felicidade de hoje para o amanhã é só um modo de ESTENDER sua INFELICIDADE! Hoje eu simplesmente faço o que me da prazer, "se não for divertido eu não faço!". Trabalhar é ótimo e ter prazer naquilo que eu faço é unir o útil ao agradável, isso é ser feliz! Ele deixou de lado muitas vezes sua vontade própria por vergonha ou por orgulho e só acabou em FRUSTRAÇÕES.
4. Cautela: Não tire conclusões precipitadas, eu achei que ele não me procurou porque não queria, porque simplesmente eu fosse algo na vida dele que fosse descartável, mas hoje eu sei que ele não me procurou porque tinha vergonha. E vergonha de não ter me bancado! Mal sabia ele que eu nunca quis o cartão de crédito dele... mas algumas ligações, atenção e carinho! Ouvir e falar é bom para evitar qualquer MAGOA. Eu não ouvi e ele não falou. Hoje só lamento!
5. Perdoar: Sim do mesmo modo que eu perdoei a ausência, que ele perdoe minha arrogância, em não contribuir para nossa reconciliação, eu tirei conclusões precipitadas ele também teve suas omissões mas somos humanos e sinceramente ERRAMOS, perdoa-lo foi muito mais fácil que ME perdoar... Mas eu consegui e minha vida vai ficar muito mais leve e fluir de agora adiante. Parei de me culpar e comecei entender que somos todos passiveis de erros...
Pois é ... cinco lições que eu quero e vou levar para o resto da minha vida e se eu por acaso esquecer de alguma... Me perdoem, meu pai que nunca foi presente na minha vida mas me ensinou da pior maneira possível, foi meu melhor professor esse ultimo mês à ele dou minha homenagem deste dia e garanto que vou tentar não cometer os mesmos erros. Hoje tenho certeza que era isso que ele queria me ensinaria, se ele pudesse...
segunda-feira, outubro 15, 2007
sexta-feira, outubro 12, 2007
Me dê "feliz dia das crianças"
Eu fui no show do pato fu, aquela minha musica tocou novamente e eu fiquei feliz. Não pela musica em si, mas vi que não cresci, como posso ser tão ridiculamente infantil? como posso ainda acreditar em contos de fadas? Daqueles que a mamãe ainda contava pra mim ou alugava um vídeo para ficar quietinho na frente da tv enquanto ela fazia seus afazeres no finais de semana...
As vezes me pergunto se isso é normal, poxa eu tenho quase 25. o que seria ter quase 25? Não sei ao certo mas a verdade é que com 25 ninguém acredita em contos, fadas, bruxas, princesas, castelos, etc. Mas eu ainda acredito! E acredito em finais felizes, mesmo que esse meu roteiro esteja mais para uma "novela mexicana" que um "conto de fadas" eu não deixo de acreditar. Eu acredito que no fim das contas, de tudo, aprende-se algo e que definir "sorte" ou "azar" depende do ponto de vista de cada um e do tempo em que acontece.
Acredito em contos de fadas, desses em que se tem uma história de amor e ambos lutam contra as circunstâncias para ficarem juntos, circunstâncias essas que hoje pode ser representada pela dificuldade de adaptação no trabalho, nos horários, na falta de grana, pela família, pelo preconceito, etc. Que durante um beijo seria o final de um "felizes para sempre" e logo depois subiria um letreiro.
Não sei ao certo quando será o meu "felizes para sempre" mesmo que seja uma noite, uma hora, um minuto, numa rapidinha, num carro durante uma viajem, num hotel, catando conchinhas na praia, num cinema,... eu acabo sempre romantizando a vida e acreditando que na cena seguinte virá o "felizes para sempre" porque o meu estado de felicidade é grande e acho que é o momento ideal para tal.
O pior é saber que meu estado de felicidade pode durar tão pouco porque vem um roteirista maluco, que eu não entendo o que ele quer, mas faz um filme seguinte, e esta pode começar ser rodado nos meses seguintes, ou um segundo depois, logo após uma comanda paga, uma conta de hotel ou até no mesmo local durante uma troca de musica. Ele resolve mudar toda minha vida e todos os personagens, só não muda á mim. Nisso continuo a romantizar a vida, a cada filme novo, a cada personagem novo, a cada abraço apertado, a cada ligação de preocupação, a cada cinema, a cada viajem, a cada conchinha...
Minha doença é infantil. É acreditar que cedo ou tarde alguém vai me tirar dessa minha vida chata e que trará emoção e cores. Mas acho que estou crescendo... troquei os contos pelos filmes europeus, porque quase sempre os finais não sejam tão animadores quanto os contos, mas são realistas e se antes o drama que eu fazia para justificar minha carência e me afundar na minha depressão, hoje estou aprendendo olhar com outros olhos ou já fazia isso, afinal eu continuo "distraindo a verdade e enganando o coração".
As vezes me pergunto se isso é normal, poxa eu tenho quase 25. o que seria ter quase 25? Não sei ao certo mas a verdade é que com 25 ninguém acredita em contos, fadas, bruxas, princesas, castelos, etc. Mas eu ainda acredito! E acredito em finais felizes, mesmo que esse meu roteiro esteja mais para uma "novela mexicana" que um "conto de fadas" eu não deixo de acreditar. Eu acredito que no fim das contas, de tudo, aprende-se algo e que definir "sorte" ou "azar" depende do ponto de vista de cada um e do tempo em que acontece.
Acredito em contos de fadas, desses em que se tem uma história de amor e ambos lutam contra as circunstâncias para ficarem juntos, circunstâncias essas que hoje pode ser representada pela dificuldade de adaptação no trabalho, nos horários, na falta de grana, pela família, pelo preconceito, etc. Que durante um beijo seria o final de um "felizes para sempre" e logo depois subiria um letreiro.
Não sei ao certo quando será o meu "felizes para sempre" mesmo que seja uma noite, uma hora, um minuto, numa rapidinha, num carro durante uma viajem, num hotel, catando conchinhas na praia, num cinema,... eu acabo sempre romantizando a vida e acreditando que na cena seguinte virá o "felizes para sempre" porque o meu estado de felicidade é grande e acho que é o momento ideal para tal.
O pior é saber que meu estado de felicidade pode durar tão pouco porque vem um roteirista maluco, que eu não entendo o que ele quer, mas faz um filme seguinte, e esta pode começar ser rodado nos meses seguintes, ou um segundo depois, logo após uma comanda paga, uma conta de hotel ou até no mesmo local durante uma troca de musica. Ele resolve mudar toda minha vida e todos os personagens, só não muda á mim. Nisso continuo a romantizar a vida, a cada filme novo, a cada personagem novo, a cada abraço apertado, a cada ligação de preocupação, a cada cinema, a cada viajem, a cada conchinha...
Minha doença é infantil. É acreditar que cedo ou tarde alguém vai me tirar dessa minha vida chata e que trará emoção e cores. Mas acho que estou crescendo... troquei os contos pelos filmes europeus, porque quase sempre os finais não sejam tão animadores quanto os contos, mas são realistas e se antes o drama que eu fazia para justificar minha carência e me afundar na minha depressão, hoje estou aprendendo olhar com outros olhos ou já fazia isso, afinal eu continuo "distraindo a verdade e enganando o coração".
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